terça-feira, 20 de novembro de 2007

Concentração Nacional dos Piores Bandidos


Nada menos do que um sexto dos congressistas responde a algum tipo de investigação no STF. Ainda que os crimes contra a administração pública estejam liderando as estatísticas, os bandidos respondem por outros tantos tipos de crime. A lista de crimes e de criminosos é gigantesca e não cabe ser reproduzida aqui, mas pode ser visualizada no sítio <http://www.umbrasilmelhor.com.br/?show=quemsaoeles>

Curioso é saber que os inquéritos são tratados pelo Supremo como “segredo de justiça”, sendo de difícil acesso para a população. Contudo, temos facínoras de todas as espécies, eleitos e indicados para todas as instâncias. Deputados, senadores e ministros de quase todos os partidos e de quase todos os Estados (à exceção, macacos-me-mordam, de Alagoas). Temos políticos com o caráter que vai desde estelionatários à senhores de engenho, passando por seqüestradores e assassinos! Apenas alguns exemplos dos crimes:

Crime contra a honra, injúria, difamação e calúnia.
Crime contra a pessoa, liberdade individual, seqüestro e cárcere privado.
Crime contra a liberdade pessoal, redução a condição análoga à de escravo.
Crime contra a pessoa, vida, homicídio.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Poesia de Guerrilha

Eu cavo
Tu cavas
Ele cava
Nós cavamos
Vós cavais
Eles cavam

Pode não ser poético, mas é profundo pra cacete!

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Nepotismo é pouco


Nepotismo é uma palavra modesta demais para representar os casos escandalosos divulgados pelo http://www.congressoemfoco.com.br/ que reproduzo aqui. Reconheço que tenho dificuldades para encontrar palavras do calão que exige a ocasião. Dica para as mulheres de mau-caráter: casem-se com um político (ou sejam amantes de algum). Vamos à lista:

Esposas

José Dirceu, Ministro-chefe da Casa Civil
Mulher: Maria Rita Garcia
Profissão: socióloga
Cargo: Assessora da Presidência da Escola Nacional de Administração Pública
Nomeação: março de 2003
Salário: R$17.000,00

Antonio Palocci, Ministro da Fazenda
Mulher: Margareth Rose Silva Palocci
Profissão: Médica Sanitarista
Cargo: Assessora da Presidência da Fundação Nacional de Saúde
Nomeação: fevereiro de 2003
Salário: R$14.850,00

Ricardo Berzoini, Ministro da Previdência
Mulher: Sonia Lourdes Rodrigues Berzoini
Profissão: bancária aposentada.
Cargo: Assessora no Gabinete do então Deputado Federal Paulo Bernardo (PT-PR)
Nomeação: maio de 2003
Salário: R$ 19.500,00

domingo, 11 de novembro de 2007

Microcosmo do pensamento paulista


Até 1961, toda a história e conhecimento adquirido pela humanidade não foi suficiente para sabermos algo simples como, por exemplo, a cor do Planeta Terra. Foi preciso um cosmonauta russo viajar para o espaço e bradar espantado que “A Terra é azul”. Tínhamos um estereótipo diferente da Terra. A conclusão, que hoje parece óbvia para ciência, é a de que é preciso ter a capacidade de se observar “de fora” para poder fazer uma avaliação com o mínimo de discrepância possível da realidade, diminuindo a possibilidade de um estereótipo.


A definição da palavra “estereótipo” sempre vem carregada de uma idéia preconcebida alimentada pela falta de conhecimento real do assunto. Infelizmente, poucos estereótipos são em vão. Muito se reclama do estereótipo que o americano médio faz do Brasil e do brasileiro. Difícil entender que a capital do Brasil não é Rio de Janeiro ou Buenos Aires, que não vivemos em árvores ou que aqui não andamos na calçada sambando envolto por mulatas. O estereótipo do americano “médio” é o texano. O texano vive em um estado conservador, republicano, rico (O PIB do Texas é semelhante ao do Brasil), e dificilmente acha que exista melhor lugar no mundo que os EUA (mesmo sem nunca terem saído de lá). O microcosmo do pensamento texano é o que representa o americano “médio” perante o mundo. Não precisa ser necessariamente um texano ao estilo George W. Busch (que certa vez perguntou incrédulo ao ex-presidente FHC, se no Brasil existiam negros), podendo até ser o californiano Ronald Reagan (que na realidade nasceu em Illinois), que em visita em terras tupiniquins, confundiu o nosso país com a Bolívia.


O microcosmo texano é a pecha que o americano “esclarecido” tem que se livrar. O brasileiro, por sua vez, também faz um estereótipo de si mesmo. Quem dita isso é o microcosmo do pensamento paulista, que está impregnado em todos os setores (economia, política, imprensa, universidades entre outros). O microcosmo paulista é a pecha que precisamos nos livrar. Uma pecha mesquinha, daquelas que não se importa com os outros, não se importa nem com a sua própria ignorância. Paulo Zottolo, presidente da Philips que menosprezou o estado do Piauí, é o típico representante do microcosmo paulista. O microcosmo paulista, predominante na nossa imprensa, mal sabe e nem quer saber se o Piauí fica no Norte ou Nordeste. O microcosmo paulista não se importa com a alcunha belicosa e separatista de gaúchos, nem com o estilo carioca de malandro e bon vivant. O microcosmo paulista é mesquinho e só pensa em si mesmo. Não reconhece “o outro”e não enxerga “de fora”. Para o microcosmo do pensamento paulista, o lucro é a substantivo principal em detrimento das relações afetivas. Nelson Rodrigues certa feita parodiou que “o pior tipo de solidão é a companhia de um paulista”. É verdade. Nenhum paulista reclamou porque paulistas não se identificam nem com eles mesmos, reconhecem somente o dinheiro ou o que eles consideram sucesso profissional. O brasileiro precisa perder o microcosmo do pensamento paulista, a imprensa também.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

É só alegria...

A Copa será no Brasil em 2014!!! A notícia deixa extasiada uma população inteira. Todas as crianças menores de 57 anos sonham presenciar a realização de algo tão vultuoso que causa tamanho motivo de orgulho. Eu inclusive. Contudo, enquanto isso...

Por três assinaturas, o Congresso arquivou no início da tarde desta quinta-feira (08/11) o requerimento que propunha a instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigaria irregularidades tributárias em clubes de futebol, em especial o Corinthians e a parceria com a MSI.

A CPMI do Futebol, como já era chamada nos bastidores do Parlamento, obteve apenas 168 assinaturas de deputados, três a menos do mínimo exigido: 171. Para Silvio Torres (PSDB-SP), principal defensor da CPMI na Câmara, as pressões da CBF deram resultado. Não obstante, a bancada da bola - deputados alinhados politicamente com a CBF - evitou festejar efusivamente o arquivamento. Mas comemorou o resultado, assim como comemorara o arquivamento da CPI da Nike, que indiciaria a "fábrica de milionários" chamada CBF. Mais um episódio triste que deixará impune muita gente, que segue enriquecendo!
Já que a Copa de 2010, na África do Sul, será a "Copa da AIDS" (essa é a verdade), poderíamos começar a chamar desde já a Copa de 2014 como a "Copa da Prostituição", ah, e do "enriquecimento ilícito" de muuuuuitos malandros, que já estão faturando com o assunto. No país do futebol, é só alegria...

Exército de um homem só


Recentemente recebemos um comentário acerca de nosso post que tratava da figura política sebosa do Ciro Gomes. O ilustre leitor, que se diz fã do nosso blog, recebe daqui a nossa admiração mútua. Graças ao cometário de Ricardo Soares, descobrimos que o apedeuta é também caloteiro. Ciro Gomes deve, desde 2000, a quantia de 50 mil reais ao nosso leitor.


A indignão é tamanha, que Ricardo Soares criou um blog exclusivo para atacar o "elemento", conforme definição do próprio Ricardo. Nos impressionamos em ver tamanha dedicação para difamar uma pessoa pública inescrupulosa. Portanto, aproveitamos para divulgar o blog do guerrilheiro e quem sabe motivar alguém a ajudá-lo nesta frente de batalha:




E lembrem-se: toda iniciativa que atente contra o poder estabelecido que oprime ou violenta outrem é válida, contanto que não utilize dos mesmos subterfúgios daquele que oprime e violenta. Vários exércitos de um homem só podem fazer uma revolução.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Brasília, capital do suicídio


Somente nos primeiros nove meses deste ano 72 pessoas se mataram em Brasília, segundo a Secretaria de Segurança do DF. Esse número alarmante é maior que o registro do Detran de motociclistas (62) e ciclistas (59) mortos no Distrito Federal em 2006. Por temer que a divulgação estimularia novas ocorrências, a imprensa de Brasília ignora os casos. Mas os suicídios na Capital se transformaram em problema de saúde pública.



Os maiores índices internacionais de desenvolvimento social acompanham os maiores índices de suicídio (ver países nórdicos). No Brasil não parece ocorrer diferente, já que Brasília (Plano Piloto) possui o maior IDH do país. Mas, e daí? Por lá falta Sol, por aqui falta Calor! E humano, o que é pior...