"Na barraca, começará a encenação da Farsa Eleitoral.
Diante dos eleitores com cabeças de madeira e orelhas de burro, os candidatos burgueses, vestidos como palhaços, dançarão a dança das liberdades políticas, limpando a face e o posfácio com os seus programas eleitorais de múltiplas promessas e falando com lágrimas nos olhos das misérias do povo e com voz de bronze das glórias da França; e as cabeças dos eleitores gritam em coro e solidamente: hi han! hi han!
Em seguida começará a grande peça: O Roubo dos Bens da Nação".
O trecho acima explica muito do que se passa no período que antecede as eleições municipais brasileiras e é parte do manifesto de Paul Lafargue. "Direito à Preguiça". Este direito explica em muito o porquê não comentarei nada. Pensem por si.
Em tempo, Lafargue também teve preguiça de viver. Após uma festa suicidou-se com sua esposa, Laura Marx (filha do Karl Marx). Lafargue, em carta, antecipou que preferia morrer antes que a velhice lhe transformasse em um peso para os outros e para si mesmo.
Um comentário:
Boa reflexão. Que bom termos atualizações por aqui!
bjs
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