Esse é o post de número 100 dos Guerrilheiros do Planalto. Confesso que ser engajado dá preguiça. Às vezes vejo alguma notícia de falcatrua e tenho vontade de só ver o lado bom da situação. Algo do tipo: “O reitor gastou R$ 900,00 em um saca-rolha? Pelo menos o cara tem bom gosto! Ou então: “O Ministro gastou R$ 8,00 numa tapiocaria? Poxa, ele deveria tomar cuidado com o colesterol!”
Se eu nascesse outra vez e pudesse escolher alguma característica específica não pestanejaria e pediria pra vir ao mundo com Síndrome de Poliana. Mascarar a realidade e ficar sempre contente facilitaria para agüentar a fétida presença de alguns seres humanos e suas atitudes. Porém, a realidade me incomoda, ler jornal me incomoda, sair na rua me incomoda e minha passividade em ver tudo isso, sem fazer nada, me corroia. Não divulgo os Guerrilheiros porque ele não representa nada além de meu instrumento de alívio, minha fuga da realidade, meu escapismo. Ninguém gosta de ser observado em seu momento de alívio, é por isso que os banheiros possuem fechaduras. De fato, não consegui vislumbrar mais do que meia dúzia de cúmplices com os quais eu convivo mais de perto que sabem quem eu sou. No resto, estes posts são como garrafas jogadas ao mar maluco da internet, geralmente achado por náufragos do barco chamado Google (Caracas, essa foi a frase mais piegas que eu já escrevi como adulto!).
100 posts depois e mais de 1.500 visitas e tanto eu quanto o Sniper estamos no lucro de não estarmos sendo processados por ninguém. E essa é pra meia dúzia que sabem quem eu sou e que ainda acham que eu sou esquizofrênico: Não, não somos a mesma pessoa...de fato, pensamos bem diferente!
A média é de 25 visitas diárias. Agradeço aos “náufragos” de Portugal, EUA, Espanha, Nigéria, Alemanha, Reino Unido, França, Japão, Holanda, Grécia, Itália, Irlanda, Panamá e Nova Zelândia que já perderam seus tempos lendo os Guerrilheiros. O mesmo digo aos visitantes das 60 cidades brasileiras deste último mês (imagem) e aos que não se encontram no mapa, pois só consigo visualizar o relatório dos últimos 30 dias no Google Analytics. No mais, cada guerrilheiro com a arma que lhe convém. Meu caráter pacifista só me deixa a palavra para empunhar.
Escapista
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Queridos leitores, assíduos ou casuais...
No início, tudo era revolta. Depois, transformou-se num sarcasmo sedento por ser compartilhado, cuspido pra fora. Assim nasceu os Guerrilheiros do Planalto, sobre tudo e contra todos! Até parece nome de filme, mas não é. Não somos alter-egos de Charles Bronson ou de uma versão mais bucólica, como Rambo. Nem anarco-esquerda-direita-emcima-naproa-ptistas-tucanos-preás-demoníacos-amarelos, ou vermelhos. Somos apenas produto de nosso pensamento autônomo. Produto da indignação que muitos sentem, mas que poucos conseguem encontrar maneiras de expressar. Por isso, apesar do Escapista achar que temos pensamentos bem diferentes (não fode, meu!), na verdade creio que é em nossa sintonia que reside a viabilidade deste espaço. Nossa forma de sentir o mundo, e de se indignar com ele, ainda que tentando rir disto tudo, que de fato é imprestável. No fundo, o Escapista é mais libertário do que faz questão de tentar mostrar que não é! É um Phourdon enrustido... enfim. Voltando à necessidade de expressar-nos nessa confusão, como vêem, nós encontramos a nossa. Talvez não signifique muita coisa. Talvez não “transforme o mundo”, nem inspire grandes rebeliões. Contudo, tenham certeza que seu valor para nós é único. É revolucionário. É nossa válvula de escape. De raiva. De inconformidade. É tudo isso, portanto muito, acreditem!
É bom saber que vários de vocês vêm compartilhando dessa nossa viagem, dentro dessa pequena garrafa que atiramos no quase infinito mar que é a internet. Neste caminho maluco, alguns de vocês conseguem inclusive encontrar nossa latitude novamente. Obrigado a vocês que nos lêem e àqueles que contribuem conosco de forma sempre interessada. Nosso princípio de “anti-promoção-pessoal” impede que eu vos agradeça nominalmente. E àqueles que desejarem contribuir, escrevam para fabricadetextos@gmail.com Suas sugestões de “pauta” serão devidamente cotejadas e os créditos devidamente mencionados. Gostaríamos que vocês nos ajudassem a escrever os próximos 100 posts. Abraços, Sniper
Ps.: Escapista: não importa onde estivermos nesse mundo. Agora vamos até os 200, fritando todo mundo que merece (e até quem não merece tanto), como sempre!!!
No início, tudo era revolta. Depois, transformou-se num sarcasmo sedento por ser compartilhado, cuspido pra fora. Assim nasceu os Guerrilheiros do Planalto, sobre tudo e contra todos! Até parece nome de filme, mas não é. Não somos alter-egos de Charles Bronson ou de uma versão mais bucólica, como Rambo. Nem anarco-esquerda-direita-emcima-naproa-ptistas-tucanos-preás-demoníacos-amarelos, ou vermelhos. Somos apenas produto de nosso pensamento autônomo. Produto da indignação que muitos sentem, mas que poucos conseguem encontrar maneiras de expressar. Por isso, apesar do Escapista achar que temos pensamentos bem diferentes (não fode, meu!), na verdade creio que é em nossa sintonia que reside a viabilidade deste espaço. Nossa forma de sentir o mundo, e de se indignar com ele, ainda que tentando rir disto tudo, que de fato é imprestável. No fundo, o Escapista é mais libertário do que faz questão de tentar mostrar que não é! É um Phourdon enrustido... enfim. Voltando à necessidade de expressar-nos nessa confusão, como vêem, nós encontramos a nossa. Talvez não signifique muita coisa. Talvez não “transforme o mundo”, nem inspire grandes rebeliões. Contudo, tenham certeza que seu valor para nós é único. É revolucionário. É nossa válvula de escape. De raiva. De inconformidade. É tudo isso, portanto muito, acreditem!
É bom saber que vários de vocês vêm compartilhando dessa nossa viagem, dentro dessa pequena garrafa que atiramos no quase infinito mar que é a internet. Neste caminho maluco, alguns de vocês conseguem inclusive encontrar nossa latitude novamente. Obrigado a vocês que nos lêem e àqueles que contribuem conosco de forma sempre interessada. Nosso princípio de “anti-promoção-pessoal” impede que eu vos agradeça nominalmente. E àqueles que desejarem contribuir, escrevam para fabricadetextos@gmail.com Suas sugestões de “pauta” serão devidamente cotejadas e os créditos devidamente mencionados. Gostaríamos que vocês nos ajudassem a escrever os próximos 100 posts. Abraços, Sniper
Ps.: Escapista: não importa onde estivermos nesse mundo. Agora vamos até os 200, fritando todo mundo que merece (e até quem não merece tanto), como sempre!!!
2 comentários:
Mona Vie juice is a blend of 19 fruits. The fruits are - Acai, Apricot, Aronia, Acerola, Purple Grape, Passion Fruit, Camu Camu, Banana, Lychee Fruit, Nashi Pear, Kiwi, Pomegranate, Prune, Wolfberry, Pear, Bilberry, Cranberry, Blueberry and White Grape.
Parabéns à dedicação em foder todos (no bom sentido). Verborragia, sarcasmo e ironia, q delícia!...
Ao lado de meus sinceros parabéns (sim, eu gostei mesmo do blog e, como conheço um dos autores, fica ainda mais legal), desejo-lhes, por outro lado...
Q possam, um dia, amenizar um pouco da excesso de humanismo ou, em outras palavras, "umbiguismo humano" de que sofrem (ou sofremos) nós, os intelectualizados (espera! nem se atrevam a dizer que não se consideram intelectuais, por favor).
Aproveitando-se hoje da minha prolixia, que delícia é descobrimos outros parâmetros para analisar o mundo, "descortinar-se", "abrir a janela", (des) etnocentrizar-se. Desejo-lhes, do fundo do meu coração, mesmo, até porque conheço a pessoa linda (caetaneei) que um de vcs é.
Arrogância pura, contradições assumidas, despeço-me.
As coisas não são auto-excludentes.
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