O day after ao escândalo da impunidade foi marcado pela “consternação nacional” e outras expressões de efeito propagadas pelos meios de comunicação social brasileiros. Li isto em alguns jornais que teimosamente insisto em ler. Em alguns blogs também, além de ter visto com cara de paspalho a cara de paspalho dos almofadinhas que apresentam os telejornais nacionais, reclamando da impunidade, etecetera e tal. Grande bosta! Como se estes veículos não tivessem responsabilidade alguma ao corroborar com a manutenção de certos grupos no poder, através de maracutaias que deixam de cabelo em pé o mais benevolente dos cristãos. Quando a coisa explode, todos tentam lavar as mãos e vender a imagem de bons-moços. Patético!
A canalhice de Ray-Ban Calheiros representa zero ao infinito percentual do que acontece de safadeza nos corredores do poder tupiniquins. Vira escândalo o que convém, e a grande mídia, cúmplice desta sujeira toda, ainda consegue lucrar com assuntos que, na minha opinião, não são propriamente do campo político, mas antes dizem respeito à sanidade pública. Deveriam ser tratados pelos departamentos de higienização, porque o que mais se salienta nisso tudo é o fedor.
Sugiro que sempre que encontrarmos com estes crápulas (seja num restaurante, aeroporto, corredores do Congresso, semáforos vermelhos, sei lá) os ofendamos. Podemos dizer coisas do tipo: “olá corrupto”! “Como vai sua consciência”? “Vai roubar quanto hoje”? “Se safou desta, não é seu sem-vergonha”? “Você não tem moral”? “Você não tem vergonha”? “Como brasileiro eu tenho nojo de você, seu mau-caráter”! Bem, que cada um use a imaginação. Estudantes secundaristas (que tradicionalmente adoram essas coisas) poderiam ir a casa destes leprosos morais com faixas ofensivas, grafitar seus muros com dizeres do tipo: “aqui mora um corrupto”. Enfim, cada um a sua maneira e disposição poderia encontrar formas para não dar o mínimo descanso a esses depravados. Quem sabe consigamos levá-los à loucura?
Devemos ter em mente que eles são pessoas, portanto, não vivem isolados no mundo. Cruzam conosco invariavelmente pela rua. Estão no Congresso, estão por aí. Quem mora em Brasília, especialmente, deveria ter o dever cívico de perseguí-los. Se todos nos importássemos de verdade, eles não teriam sossego. Teriam que viver pedindo delivery, porque sair de seus gabinetes ou casas para comer, por exemplo, seria um tormento sem precedentes.
O problema é que nós nos sentimos importantes quando cruzamos com esses facínoras. Chegamos em casa e vamos logo falando para nossas mães, esposas, maridos, filhos, amigos: “poxa, sabe com quem eu cruzei hoje à tarde? Com aquele político que está toda hora na televisão”. Pensem da seguinte maneira: você cruza com um facínora destes, o ofende, talvez até leve um safanão de um segurança qualquer (o que não seria de forma alguma desonroso) e a grande mídia (que, tal como um abutre, adora tudo aquilo que fede) seguramente adoraria fazer uma matéria com você, ou com seu grupo de amigos. Então, ao chegar em casa, você convidaria sua mãe, esposo, namorada, filhos e amigos a assistirem justamente VOCÊ na televisão. Não seria mais legal?
O Ray-Ban é o alvo da vez, graças à mídia do momento. Mas aqueles que não tiverem memória curta podem incomodar um sem-número de desonrados. Eles estão todos por aí, pois independente do que aprontam, precisam do poder. Alimentam-se dele. Perturbá-los em seu cotidiano é o mínimo que podemos fazer, já que, de qualquer forma, a população imbecil está sempre os reelegendo mesmo.
A canalhice de Ray-Ban Calheiros representa zero ao infinito percentual do que acontece de safadeza nos corredores do poder tupiniquins. Vira escândalo o que convém, e a grande mídia, cúmplice desta sujeira toda, ainda consegue lucrar com assuntos que, na minha opinião, não são propriamente do campo político, mas antes dizem respeito à sanidade pública. Deveriam ser tratados pelos departamentos de higienização, porque o que mais se salienta nisso tudo é o fedor.
Sugiro que sempre que encontrarmos com estes crápulas (seja num restaurante, aeroporto, corredores do Congresso, semáforos vermelhos, sei lá) os ofendamos. Podemos dizer coisas do tipo: “olá corrupto”! “Como vai sua consciência”? “Vai roubar quanto hoje”? “Se safou desta, não é seu sem-vergonha”? “Você não tem moral”? “Você não tem vergonha”? “Como brasileiro eu tenho nojo de você, seu mau-caráter”! Bem, que cada um use a imaginação. Estudantes secundaristas (que tradicionalmente adoram essas coisas) poderiam ir a casa destes leprosos morais com faixas ofensivas, grafitar seus muros com dizeres do tipo: “aqui mora um corrupto”. Enfim, cada um a sua maneira e disposição poderia encontrar formas para não dar o mínimo descanso a esses depravados. Quem sabe consigamos levá-los à loucura?
Devemos ter em mente que eles são pessoas, portanto, não vivem isolados no mundo. Cruzam conosco invariavelmente pela rua. Estão no Congresso, estão por aí. Quem mora em Brasília, especialmente, deveria ter o dever cívico de perseguí-los. Se todos nos importássemos de verdade, eles não teriam sossego. Teriam que viver pedindo delivery, porque sair de seus gabinetes ou casas para comer, por exemplo, seria um tormento sem precedentes.
O problema é que nós nos sentimos importantes quando cruzamos com esses facínoras. Chegamos em casa e vamos logo falando para nossas mães, esposas, maridos, filhos, amigos: “poxa, sabe com quem eu cruzei hoje à tarde? Com aquele político que está toda hora na televisão”. Pensem da seguinte maneira: você cruza com um facínora destes, o ofende, talvez até leve um safanão de um segurança qualquer (o que não seria de forma alguma desonroso) e a grande mídia (que, tal como um abutre, adora tudo aquilo que fede) seguramente adoraria fazer uma matéria com você, ou com seu grupo de amigos. Então, ao chegar em casa, você convidaria sua mãe, esposo, namorada, filhos e amigos a assistirem justamente VOCÊ na televisão. Não seria mais legal?
O Ray-Ban é o alvo da vez, graças à mídia do momento. Mas aqueles que não tiverem memória curta podem incomodar um sem-número de desonrados. Eles estão todos por aí, pois independente do que aprontam, precisam do poder. Alimentam-se dele. Perturbá-los em seu cotidiano é o mínimo que podemos fazer, já que, de qualquer forma, a população imbecil está sempre os reelegendo mesmo.
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