Saiu no Correio Brasiliense que a Califórnia começou nesta semana a comercializar maconha para fins medicinais e sob prescrição. Na porta de um dos locais de venda, em Los Angeles, um aviso: "A cannabis medicinal pode ser usada para o tratamento e a cura das seguintes doenças: câncer, enxaqueca, ansiedade, epilepsia, distúrbios alimentares, dor crônica, menopausa, diabetes, aids, lúpus, asma, artrite, insônia, náuseas e depressão".
A Califórnia tornou-se hoje o primeiro estado de lá a vender maconha por meio de duas máquinas semelhantes às de refrigerantes. Apesar de o comércio se restringir a pacientes com prescrição médica e obedecer à Proposição 215 — lei estadual aprovada em 1996 — , o consumo da erva é proibido pelo Ato de Substâncias Controladas de 1970, do governo federal. Um rígido esquema de segurança vai preceder o acesso à droga. Guardas vigiarão o uso da máquina, e o paciente terá de apresentar a receita médica nos pontos de venda. Caso o documento seja aceito, funcionários tirarão as impressões digitais do comprador. O pagamento será feito com cartão de crédito pré-pago, que reunirá informações sobre a dosagem (3,5g ou 7g por semana) e o tipo da erva. Depois, o consumidor só precisará ir até a máquina, inserir o cartão e retirar a maconha embalada a vácuo.
Este parece se configurar como um primeiro passo importante na luta contra a hipocrisia. Historicamente, os Estados dopam sua população. Foi assim com o ópio e ainda é com o álcool e com o tabaco. Substâncias como a cannabis deveriam ter sua comercialização revista pelas autoridades. Como um país colonizado que somos, em breve a novidade deve chegar por aqui. O assunto é polêmico, mas que atire a primeira pedra aquele que ler este post com a latinha de cerveja sobre a mesa e o cigarrinho na mão.
Um comentário:
Já estou bolando um baseado.
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