O primeiro dia do ano é feriado internacional em menção à paz e à confraternização universal. Bobagem, todos sabemos. Cada ano temos uma guerra nova. E sempre há "motivo" para tais empreitadas: econômicos, religiosos, econômicos, políticos ou econômicos, não importa.
Tive uma vez uma professora de história casada com um potencial homicida. Ela nos contou que seu marido adorava dar tiros eventualmente, como "esporte". Mas havia um problema: a munição tinha prazo de validade. Contáva-nos que, mesmo sem muita vontade, volta-e-meia o marido se obrigava a dar tiros por aí para não perder a munição já comprada. Ao seu modo, ela nos fazia pensar sobre a indústria da guerra...
E 2009 já começou fraterno e pacífico pelas bandas do Oriente Médio. A foto do reveillon na Faixa de Gaza mostrou que os foguetes de marcas israelenses não são os mais indicados para se celebrar. Resumindo: seria mais legítimo mudar o nome deste feriado para Dia Universal da Ressaca. O nome simbolizaria algo real, compartilhado neste dia especial por toda a humanidade. Enfim, algo que de fato nos une, ao contrário da paz e da fraternidade.
Fronteiras apenas nos apartam. Portanto, não possuem valor real nem legítimo.
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