terça-feira, 25 de março de 2008

Planeta Terra: nem o dalai-lama te agüenta mais

Quando o dalai-lama começa a incitar sua população a se revoltar contra o sistema, é porque alguma coisa de muito estranha está acontecendo no mundo. Reduto último da tolerância e do modo zen de ver a vida, o Tibete aproveita a visibilidade chinesa por conta das olimpíadas para fortalecer suas históricas pretensões de independência.

O líder tibetano exilado (Nobel da Paz em 1989) é acusado pelo governo chinês de estar tramando uma revolução, ao se aliar a separatistas muçulmanos uigures na região ocidental de Xinjiang. O que o governo chinês diz a respeito disto é o que menos importa. Fato é que protestos antigovernamentais pipocaram em províncias com grandes populações tibetanas étnicas. Grupos pró-Tibete afirmam que a repressão ao movimento deixou dezenas de mortos e feridos em todo o país, inclusive em Pequim.

O Tibete merece, evidentemente, sua autonomização perante a China. Ok. Mas, depois que os monges tibetanos se rebeliarem, o que será do mundo? O que será de nós? Se o dalai-lama virar uma espécie de “Che Guevara oriental”, eu largo de mão esse planeta e entro na fila para emigrar para Lua ou para qualquer outro astro disponível. Aqui eu não fico mais!

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