sexta-feira, 20 de abril de 2012

Literatura de Guerrilha (Para ler nas trincheiras)


Tenho lido mais do que escrito nestes últimos tempos, ausentando-me conscientemente dos assuntos ordinários do mundo. Desta forma, aproveito o momento para indicar-lhes (e assim espero estar divulgando a obra) os livros do escritor brasiliense Ezio Flavio Bazzo. Em algum momento anterior postei uma passagem de um de seus livros.


Trata-se de uma literatura autônoma, que expressa justamente aquilo que a humanidade tem de mais valioso e de mais censurado e contido, difícil de expressar: o pensamento autônomo. Aí reside o valor maior de sua obra, em torno de uns 20 livros e ensaios publicados.

Pensei em falar sobre isso, pois encontrei o autor casualmente na rua numa tarde dessas qualquer. Desde que me mudei - saí e retornei - para a Babilônia do Cerrado, conheci seus livros publicados artesanalmente por acaso, na mesa de um boteco que não lembro mais o nome. Aliás, a melhor maneira de encontrar estes e outros trabalhos é com o ilustre vendedor de livros Faraó, que atende (circula) ocasionalmente pelos bares noturnos de Brasília, especialmente na Asa Norte. Tem algumas coisas na Livraria Cultura, mas somente a obra mais recente ou reedições sob o julgo inevitável do mercado editorial que fazem perder um pouco a consagração de relíquia que possuem as obras originais, editadas pelo próprio autor sob a "tutela" de editoras fictícias sensacionais. Você que está em Brasília evite a Livraria Cultura. Fale com o Faraó, que possui o acervo completo. Esse seria um excelente ante-passo para iniciar-se na obra de Ezio.



Divulgue. Propague. Comente a literatura e quaisquer outras manifestações de conteúdo libertário. Um livro de 20 reais é melhor presente do que um pacote de cuecas. O primeiro pode libertar. As cuecas, por sua parte, foram criadas justamente para fazer o oposto.

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