
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
Abre o olho, "honorável" Kim

Sobre a impessoalidade e a frieza de Brasília

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
UnB: Quem te viu...quem te vê!

Enquanto isso, Darcy Ribeiro se revira no túmulo. A gastança do reitor Thimothy Mulholand com dinheiro suspeito da Finatec foi acatada pelos docentes por 157 votos contra apenas 2 professores contrários e 18 que se abstiveram. Resultado: o reitor fica.
Para muitos docentes, todas essas denúncias contra o reitor são manobras para privatizar a UnB ou culpa do Consenso de Washington. Essas são apenas algumas das bizarrices que mostram muito bem o nível atual de nossos professores extasiados pelo ócio típico de funcionários públicos acomodados. “Viva a UnB!” bradavam uníssono os representantes dos docentes da Universidade.
De acordo com o chefe do Departamento de Filosofia, a maioria dos representantes possui cargo e regalias providos pela reitora. Soma-se a isso o temor do fim da Finatec, que é um buraco sem fundo para contratos irregulares com o Poder Público e representa uma boquinha para os professores que querem engordar os seus rendimentos.
Desanimado, sou mais específico na minha pesquisa na Internet. Procuro por um professor que não tinha formação, não conseguia dar aula por falta de massa crítica, não lia os textos que ele mesmo passava aos alunos e de quebra, de vez em quando, chegava em sala cheirando a cachaça. Bingo!!! O Google não me decepcionou! Seguem alguns testemunhos:
“O Professor eh mto picareta (SIC).. ele enrola com discussões que não tem nada haver com a matéria, falta muito, não sabe quais os textos vai usar, e ainda nunca segue o programa.. ele não deu a matéria toda, e ainda se achava no direito de exigir algo”.
“Ele é meio picareta.... não vai a algumas aulas, não passa os textos direito”
“Esse cara é um safado, a Universidade deveria xicotear (sic) ele em praça pública para ele deixar de ser picareta. É o pior depois do Donizeth e empata com o Nielsen”.
Praqueles mais curiosos, os comentários são em relação ao professor Paulo Afonso, do Instituto de Ciência Política. Paulo Afonso hoje vive em um apartamento funcional da UnB, arrecadando fábulas para o seu bolso e de outros professores através de cursos picaretas de especialização.
As vezes eu invejo Darcy Ribeiro por estar morto e não presenciar tudo isto. E “Viva a UnB!”
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
Homenagem a Sérgio Naya: um brasileiro!

Algumas famílias ainda esperam por indenizações e outras ainda moram em hotéis.
Sérgio Naya, deputado federal por três ocasiões, é o dono da construtora que faz castelos de areia.
Sérgio Naya até pouco tempo declarava possuir só 500 milhões de reais em patrimônio. Seriam 15 emissoras de TV e 20 de rádio em Minas, 800 imóveis nos Estados Unidos, 3.000 (vou até escrever pra não ter dúvidas “três mil”!) na Espanha e 5.000 (cinco mil!!!) em São Paulo, cinco fazendas, 75% do St Paul Park Hotel, em Brasília, um complexo turístico não acabado em Ilhéus.
De acordo com seus próprios dizeres, Sérgio Naya não toma champagne em taça de pobre.
O pobre Sérgio Naya, de acordo com seus advogados, perdeu grande parte de seu patrimônio e hoje possui apenas 100 milhões de reais.
Os brasileiros pagam a polpuda aposentadoria de ex-deputado de Sérgio Naya.
Em 2005, Sergio Naya foi absolvido pela justiça da acusação de ter causado o desabamento do prédio.
Não só a justiça dos homens, mas a Justiça divina também poupa Sérgio Naya. Ele só sofreu dois AVC’s e também sofre de gota.
Brasília, como sempre, recebe de braços abertos pessoas como Sérgio Naya, condecorado com a medalha “Mérito Alvorada” pelo Governo do Distrito Federal e a Ordem do Mérito Comercial pela Confederação do Comércio de Brasília.
Ao final da nossa digníssima Constituição Federal, o penúltimo nome de participantes, podem conferir...lá está o nome de Sérgio Naya. Também assinam Humberto “imprimo santinho na gráfica do Senado” Lucena; João “ganhei 60 vezes na loteria” Alves; José “mensalão” Genuíno; Renan “ray ban” Calheiros; Roberto “rato magro” Jefferson e outras figuras inomináveis.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
Brasília: Onde os playboys vencem

No Correio Braziliense de hoje a notícia é de que a PM está revistando todo mundo suspeito. Achei que eles aprendessem na academia que não existem pessoas suspeitas, mas sim atitudes suspeitas. Mas não, eles não aprendem. Pergunte pra qualquer negro, ou pessoas que não se vestem com roupas caras quantos baculejos (revistas) eles já tomaram de policiais. Faça a mesma pergunta pra um “mauricinho” branco, com gel no cabelo, camisa pólo, e tire suas conclusões. A máxima "Perdeu Playboy!" é coisa do Rio de janeiro. Aqui em Brasília, playboy não perde nunca.
Parabéns aos moradores da 304 sul. Mais policiamento e segurança, menos tráfico e tiroteios. Sugestão para a Polícia Militar do DF. Itapuã, Samambaia, Ceilândia e outras satélites também existem tiroteios e assassinatos diários. Peguem um mapa, aprendam o caminho e reforcem a segurança desses locais também.
Pelo fim do Timemania

sábado, 16 de fevereiro de 2008
Sobre as cotas nas universidades brasileiras
Abuso de autoridade em Porto Alegre

Se ficarmos postando todos os abusos de autoridade que temos notícia, nosso blog terá que mudar de nome. Algo como “Tememos a Polícia” talvez servisse. Mas, apenas para constar, nesta sexta-feira,
Participaram da manifestação catadores de materiais recicláveis, desempregados e trabalhadores sem teto que se uniram no encontro Latino Americano de Organizações Populares Autônomas, evento contrário à conferência. Resultado: bastaram dez policiais para reprimir o protesto.
Como se não bastasse, o tablóide ainda declarou na sua reportagem que o trânsito na Avenida Ipiranga, que estivera congestionado em função do legítimo protesto, já estava normalizado!!! Isto me lembrou a passagem do poema “Construção”, de Chico Buarque: o operário da construção, ao cair do prédio, “morreu na contramão atrapalhando o tráfego”. Com juízes federais o buraco é mais embaixo. Com gente comum, como se vê, no máximo se atrapalha o trânsito.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
PM's em Brasília bebem Cachaça
Esta cena aconteceu o ano passado. A partir de agora, talvez incentivado pela história do juiz federal no post de hoje, vou denunciar qualquer falcatrua da corja policialesca que assola o país.
Desta vez não tem nomes nem placas de viaturas, porém, prestarei mais atenção nas próximas feitas. Fui testemunha viva que no Bar e Distribuidora de Bebidas Piauí, localizada na SQS 403 da capital, policiais bebem cachaça em serviço, sem pagar, e em copos de plásticos pra disfarçar. O balconista servia como se aquilo fosse um hábito.
Após a cachaçada, deve ser usual a represália ocorrida com a população no carnaval deste ano. É como se fosse o marido chegando bêbado em casa e espancando sua esposa. Coisas de Brasília...
As pupilas do senhor reitor da UnB - Parte 2
Fonte: Notas fiscais obtidas pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, publicadas pelo Correio Brasiliense. Curiosidade: o reitor declarou que o apartamento deveria ficar "sensasional" para receber pessoas importantes e realizar reuniões da mesma natureza. A contar pela fatura, parece que os quartos da casa também eram usados para este fim.
O Juiz, a Polícia e o Malandro.

Então, atravesso a rua e quase sou atropelado por um camburão com luzes e lanternas apagadas com a inscrição CORE no carro. No mesmo momento o motorista grita " Ô malandro" e eu, assustado, dou um pulo para a calçada, peço desculpas e viro as costas, continuando ao celular e andando, já na calçada.
Ai, percebo que a viatura andava ao meu lado, com três policiais de preto, ao que escuto, em alto e bom som: "Saia da rua, seu malandro e bêbado". Nesse momento, pensei: Isto não é jeito de tratar as pessoas na rua e respondi: "Não sou bêbado nem malandro; se vocês não estiverem em operação, está errado andarem com essa viatura preta e apagada, pois quase me atropelaram e vão acabar atropelando alguém!"
Oportunidade em que os homens de preto descem da viatura dizendo: "Ô malandro, tu é abusado, tá preso". Ato contínuo, diante da voz de prisão, estendo os dois braços para ser algemado. Pergunto ao mais novo dos três, que estava completamente alterado: "Qual o motivo da prisão?" Resposta: "Desacato". Pergunto novamente: "O que os senhores entendem como desacato?" Resposta: "Até a DP a gente inventa, se a gente te levar pra lá". Neste exato momento, percebendo a gravidade da situação, disse: Estou me identificando como juiz federal e minha identificação funcional está dentro da minha carteira, no bolso da bermuda. Imediatamente o policial novinho, que se identificou como André e na DP disse se chamar Cristiano meteu a mão no meu bolso, pegou a minha carteira e a colocou em um dos bolsos de sua farda preta. Então o impensável aconteceu! Disseram: "Juiz Federal é o c..., tu é malandro e vai para a caçapa do camburão.
Fui atirado na mala do camburão como bandido, algemado, porém, com o celular no bolso e os três policiais do CORE da Policia Civil do Estado do Rio de Janeiro, dizendo que no máximo eu deveria ser "juiz arbitral ou de futebol". Temendo pela vida, por incrível que pareça me veio aquela frase de Dante, da sua obra "Divina Comédia": "Abandonai toda a esperança, vóis que entrais aqui". Então, sem perder as esperanças, peguei o celular do bolso mesmo algemado e liguei para a assessoria de segurança da Justiça Federal informando a situação, bem baixinho, e que não sabia se seria levado para DP, pedindo para acionar a PM e localizar a viatura do CORE que estava circulando pela Lapa comigo jogado algemado na mala.
Após a ligação, disse-lhes uma única coisa, ainda na viatura. "Vocês estão cometendo crime, ao que escutei dos três, aos risos: "juiz federal andando com esse chapéu igual a malandro. Até parece. Se você for mesmo juiz, a gente vai chamar a imprensa, pois juiz não pode andar como malandro."
Na delegacia, as gracinhas dos policiais continuaram: "Olha o chapéu do malandro". Então eu disse, já me sentindo em segurança: "Vocês querem que eu tire o chapéu e vista terno e gravata?"
O fato é que já na presença do delegado as algemas foram retiradas e, vinte minutos depois, um dos policiais de preto vem ao meu encontro e me pede: "Excelência, desculpas, nos agimos mal, podemos deixar por isso mesmo?" Respondi: "Primeiro. Não me chame de Excelência, pois até há pouco vocês me chamavam de malandro. Segundo. Não, não pode ficar por isso mesmo. Como é que vocês tratam assim as pessoas na rua, como se fossem bandidos. Terceiro. Vocês três não honram a farda que estão vestindo. Quarto. Desde a abordagem policial agi apenas como cidadão, no que fui desrespeitado e, depois de ter me identificado como juiz federal, fui mais ainda, logo, um crime de abuso de autoridade seguido de outro de desacato.
Depois do circo montado pelo próprio agente do CORE Cristiano, que ligara do interior da DP para os repórteres, de forma incessante, talvez temendo que ele e seus dois colegas de farda preta fossem presos por mim no interior da DP, decidi não fazê-lo porque em nada prejudica a instauração de procedimento administrativo na Corregedoria da Policia Civil, bem como a ação penal por abuso de autoridade e desacato, sendo desnecessário mencionar o dano à minha pessoa, como cidadão e magistrado.
Pensei, por fim: "Se como juiz federal fui ameaçado por três homens de fardas pretas com pistolas automáticas, algemado e jogado como um bandido na mala de um camburão, simplesmente por tê-los repreendido, de forma educada, como convém a qualquer pessoa de bem, o que aconteceria a um cidadão desprovido de autoridade e de conhecimento dos seus direitos?" Duas coisas são certas, de minha parte: Não permitirei nada "passar" em branco, pois são fatos sérios e graves que partiram daqueles que têm o dever de zelar pela segurança da sociedade e, no próximo carnaval, não usarei o presente da namorada, o tal "chapéu". É perigoso. Pode ser coisa de malandro.
Roberto Schuman - Cidadão e Juiz Federal no Estado do Rio de Janeiro
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Os guerrilheiros louvam a atitude do Juiz, que recebeu apoio de ministros, AMERJ, CNJ, OAB/RJ, ANAMATRA, AJUFE e mais um monte de siglas que pouco significam para a população. Porém, segue a patética passagem da nota de desagravo da AJUFE, que justifica com uma tal Lei Orgânica da Magistratura (Loman), que estabelece privilégios aos juízes, os diferenciando ainda mais do cidadão comum. Os Guerrilheiros clamam: "Foda-se a Loman":
"A Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Loman) estabelece que juízes não podem ser presos sem ordem escrita do Tribunal do qual fazem parte, a não ser em caso de flagrante e, ainda assim, quando se trate de crime inafiançável. Mesmo nesses casos, para evitar arbitrariedades como a registrada nesse episódio, o policial tem que, imediatamente, comunicar o fato ao tribunal ao qual o magistrado é vinculado e colocá-lo à disposição do presidente do tribunal".
Um jeitinho cá, outro acolá!

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
As pupilas do senhor reitor da UnB

5 - Sugiro aos órgãos investigadores que dêem uma olhada na mudança do pilantra e que arrumem um mandato para vasculhar a nova residência;
George Orwell se revira no túmulo

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
Polícia Militar Goiana: um exemplo para a sociedade (dos imbecis)
2008: Já acabou o ano que não começou

Primeiro semestre dará espaço para uma inócua CPI dos Cartões Coorporativos e no segundo semestre, deputados e senadores voltarão para suas bases para as campanhas das eleições municipais.
domingo, 10 de fevereiro de 2008
Bangladesh não é aqui

O assunto não poderia ser mais original: prostituição. Ao ler o libelo literário, descobri que por lá, mais exatamente na cinzenta e empoeirada cidade de Goalundo Ghat, 1,6 mil mulheres e crianças vendem serviços sexuais para mais de três mil homens todos os dias, e por preços módicos, muitas vezes suficientes apenas para alimentar a si e a alguns filhos.
Em Bangladesh, as profissionais do sexo sofrem com a discriminação, e muitas vezes, ao engravidarem, torcem para que seja de meninas, já prevendo o lucro futuro com a entrada das filhas nesta carreira profissional. Pelo visto, algo único e genuinamente bangladeshiniano!!!
Dica para as prostitutas de Bangladesh que sonham em trocar de vida: não se mudem para o Brasil! Por aqui, a coisa pode ser pior. Ao contrário de vocês, em um dos maiores paraísos sexuais da Terra, vossa profissão é tida como criminosa, o que piora - e muito - o exercício de vosso labor. Além disto, não possuímos uma organização como a Bangladesh Women's Health Coalition (BHWC), que, além de defender vossos direitos e viabilizar campanhas educativas de sexo seguro, promove o badalado prêmio de "Melhor Cafetina" para os destaques do ramo.
Seja em Fortaleza ou em qualquer outra cidade do Brasil, profissionais do sexo apanham da polícia, são exploradas por todo mundo e ainda são discriminadas de forma revoltante, todos os santos dias. Pra piorar, estas coisas nunca viram notícia no jornal de domingo.
sábado, 9 de fevereiro de 2008
Cartões corporativos: "porque a vida é agora"

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
Quanto custa uma jornalista do Correio Braziliense?

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
Psicodelia parlamentar

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008
Turismo Sexual: Venha para o Brasil!

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
Beto Carrero morreu!!
