A Filarmônica de Nova York interpretou nesta terça-feira, 26, os hinos da Coréia do Norte e dos Estados Unidos no início de seu histórico concerto em Pyongyang, que levou ao país comunista a maior delegação estadunidense em meio século. O concerto é histórico, pois é a primeira vez que um agrupamento cultural de lá do nível da Filarmônica de Nova York se apresenta na capital do país comunista desde o fim da Guerra da Coréia, em 1953, concluída com a assinatura de um armistício, mas não com um tratado de paz.
E já estão dizendo que a iniciativa está reaproximando os históricos rivais. Está? O líder norte-coreano Kim Jong-il não estava entre as 2.500 pessoas presente no Grande Teatro Pyongyang Leste. Portanto, sugiro ao "honorável" Kim que leia nosso post de hoje.
Saiba, "honorável" Kim, que por aqui estão lembrando do episódio de 1959, quando a mesma filarmônica tocou na antiga URSS. Seu diretor musical, Lorin Maazel, declarou que naquela época o concerto "teve um efeito tão duradouro que eventualmente as pessoas no poder se viram fora do poder". Perguntado se acreditava que o mesmo iria ocorrer na Coréia do Norte, ele respondeu: "Não existem paralelos na história; existem similaridades". Por aqui, "similaridade" tem outro nome. Abre o olho, "honorável" Kim.
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