
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
Abre o olho, "honorável" Kim

Sobre a impessoalidade e a frieza de Brasília

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
UnB: Quem te viu...quem te vê!

Enquanto isso, Darcy Ribeiro se revira no túmulo. A gastança do reitor Thimothy Mulholand com dinheiro suspeito da Finatec foi acatada pelos docentes por 157 votos contra apenas 2 professores contrários e 18 que se abstiveram. Resultado: o reitor fica.
Para muitos docentes, todas essas denúncias contra o reitor são manobras para privatizar a UnB ou culpa do Consenso de Washington. Essas são apenas algumas das bizarrices que mostram muito bem o nível atual de nossos professores extasiados pelo ócio típico de funcionários públicos acomodados. “Viva a UnB!” bradavam uníssono os representantes dos docentes da Universidade.
De acordo com o chefe do Departamento de Filosofia, a maioria dos representantes possui cargo e regalias providos pela reitora. Soma-se a isso o temor do fim da Finatec, que é um buraco sem fundo para contratos irregulares com o Poder Público e representa uma boquinha para os professores que querem engordar os seus rendimentos.
Desanimado, sou mais específico na minha pesquisa na Internet. Procuro por um professor que não tinha formação, não conseguia dar aula por falta de massa crítica, não lia os textos que ele mesmo passava aos alunos e de quebra, de vez em quando, chegava em sala cheirando a cachaça. Bingo!!! O Google não me decepcionou! Seguem alguns testemunhos:
“O Professor eh mto picareta (SIC).. ele enrola com discussões que não tem nada haver com a matéria, falta muito, não sabe quais os textos vai usar, e ainda nunca segue o programa.. ele não deu a matéria toda, e ainda se achava no direito de exigir algo”.
“Ele é meio picareta.... não vai a algumas aulas, não passa os textos direito”
“Esse cara é um safado, a Universidade deveria xicotear (sic) ele em praça pública para ele deixar de ser picareta. É o pior depois do Donizeth e empata com o Nielsen”.
Praqueles mais curiosos, os comentários são em relação ao professor Paulo Afonso, do Instituto de Ciência Política. Paulo Afonso hoje vive em um apartamento funcional da UnB, arrecadando fábulas para o seu bolso e de outros professores através de cursos picaretas de especialização.
As vezes eu invejo Darcy Ribeiro por estar morto e não presenciar tudo isto. E “Viva a UnB!”
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
Homenagem a Sérgio Naya: um brasileiro!

Algumas famílias ainda esperam por indenizações e outras ainda moram em hotéis.
Sérgio Naya, deputado federal por três ocasiões, é o dono da construtora que faz castelos de areia.
Sérgio Naya até pouco tempo declarava possuir só 500 milhões de reais em patrimônio. Seriam 15 emissoras de TV e 20 de rádio em Minas, 800 imóveis nos Estados Unidos, 3.000 (vou até escrever pra não ter dúvidas “três mil”!) na Espanha e 5.000 (cinco mil!!!) em São Paulo, cinco fazendas, 75% do St Paul Park Hotel, em Brasília, um complexo turístico não acabado em Ilhéus.
De acordo com seus próprios dizeres, Sérgio Naya não toma champagne em taça de pobre.
O pobre Sérgio Naya, de acordo com seus advogados, perdeu grande parte de seu patrimônio e hoje possui apenas 100 milhões de reais.
Os brasileiros pagam a polpuda aposentadoria de ex-deputado de Sérgio Naya.
Em 2005, Sergio Naya foi absolvido pela justiça da acusação de ter causado o desabamento do prédio.
Não só a justiça dos homens, mas a Justiça divina também poupa Sérgio Naya. Ele só sofreu dois AVC’s e também sofre de gota.
Brasília, como sempre, recebe de braços abertos pessoas como Sérgio Naya, condecorado com a medalha “Mérito Alvorada” pelo Governo do Distrito Federal e a Ordem do Mérito Comercial pela Confederação do Comércio de Brasília.
Ao final da nossa digníssima Constituição Federal, o penúltimo nome de participantes, podem conferir...lá está o nome de Sérgio Naya. Também assinam Humberto “imprimo santinho na gráfica do Senado” Lucena; João “ganhei 60 vezes na loteria” Alves; José “mensalão” Genuíno; Renan “ray ban” Calheiros; Roberto “rato magro” Jefferson e outras figuras inomináveis.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
Brasília: Onde os playboys vencem

No Correio Braziliense de hoje a notícia é de que a PM está revistando todo mundo suspeito. Achei que eles aprendessem na academia que não existem pessoas suspeitas, mas sim atitudes suspeitas. Mas não, eles não aprendem. Pergunte pra qualquer negro, ou pessoas que não se vestem com roupas caras quantos baculejos (revistas) eles já tomaram de policiais. Faça a mesma pergunta pra um “mauricinho” branco, com gel no cabelo, camisa pólo, e tire suas conclusões. A máxima "Perdeu Playboy!" é coisa do Rio de janeiro. Aqui em Brasília, playboy não perde nunca.
Parabéns aos moradores da 304 sul. Mais policiamento e segurança, menos tráfico e tiroteios. Sugestão para a Polícia Militar do DF. Itapuã, Samambaia, Ceilândia e outras satélites também existem tiroteios e assassinatos diários. Peguem um mapa, aprendam o caminho e reforcem a segurança desses locais também.
Pelo fim do Timemania

sábado, 16 de fevereiro de 2008
Sobre as cotas nas universidades brasileiras
Abuso de autoridade em Porto Alegre

Se ficarmos postando todos os abusos de autoridade que temos notícia, nosso blog terá que mudar de nome. Algo como “Tememos a Polícia” talvez servisse. Mas, apenas para constar, nesta sexta-feira,
Participaram da manifestação catadores de materiais recicláveis, desempregados e trabalhadores sem teto que se uniram no encontro Latino Americano de Organizações Populares Autônomas, evento contrário à conferência. Resultado: bastaram dez policiais para reprimir o protesto.
Como se não bastasse, o tablóide ainda declarou na sua reportagem que o trânsito na Avenida Ipiranga, que estivera congestionado em função do legítimo protesto, já estava normalizado!!! Isto me lembrou a passagem do poema “Construção”, de Chico Buarque: o operário da construção, ao cair do prédio, “morreu na contramão atrapalhando o tráfego”. Com juízes federais o buraco é mais embaixo. Com gente comum, como se vê, no máximo se atrapalha o trânsito.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
PM's em Brasília bebem Cachaça
Esta cena aconteceu o ano passado. A partir de agora, talvez incentivado pela história do juiz federal no post de hoje, vou denunciar qualquer falcatrua da corja policialesca que assola o país.
Desta vez não tem nomes nem placas de viaturas, porém, prestarei mais atenção nas próximas feitas. Fui testemunha viva que no Bar e Distribuidora de Bebidas Piauí, localizada na SQS 403 da capital, policiais bebem cachaça em serviço, sem pagar, e em copos de plásticos pra disfarçar. O balconista servia como se aquilo fosse um hábito.
Após a cachaçada, deve ser usual a represália ocorrida com a população no carnaval deste ano. É como se fosse o marido chegando bêbado em casa e espancando sua esposa. Coisas de Brasília...
As pupilas do senhor reitor da UnB - Parte 2
Fonte: Notas fiscais obtidas pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, publicadas pelo Correio Brasiliense. Curiosidade: o reitor declarou que o apartamento deveria ficar "sensasional" para receber pessoas importantes e realizar reuniões da mesma natureza. A contar pela fatura, parece que os quartos da casa também eram usados para este fim.
O Juiz, a Polícia e o Malandro.

Então, atravesso a rua e quase sou atropelado por um camburão com luzes e lanternas apagadas com a inscrição CORE no carro. No mesmo momento o motorista grita " Ô malandro" e eu, assustado, dou um pulo para a calçada, peço desculpas e viro as costas, continuando ao celular e andando, já na calçada.
Ai, percebo que a viatura andava ao meu lado, com três policiais de preto, ao que escuto, em alto e bom som: "Saia da rua, seu malandro e bêbado". Nesse momento, pensei: Isto não é jeito de tratar as pessoas na rua e respondi: "Não sou bêbado nem malandro; se vocês não estiverem em operação, está errado andarem com essa viatura preta e apagada, pois quase me atropelaram e vão acabar atropelando alguém!"
Oportunidade em que os homens de preto descem da viatura dizendo: "Ô malandro, tu é abusado, tá preso". Ato contínuo, diante da voz de prisão, estendo os dois braços para ser algemado. Pergunto ao mais novo dos três, que estava completamente alterado: "Qual o motivo da prisão?" Resposta: "Desacato". Pergunto novamente: "O que os senhores entendem como desacato?" Resposta: "Até a DP a gente inventa, se a gente te levar pra lá". Neste exato momento, percebendo a gravidade da situação, disse: Estou me identificando como juiz federal e minha identificação funcional está dentro da minha carteira, no bolso da bermuda. Imediatamente o policial novinho, que se identificou como André e na DP disse se chamar Cristiano meteu a mão no meu bolso, pegou a minha carteira e a colocou em um dos bolsos de sua farda preta. Então o impensável aconteceu! Disseram: "Juiz Federal é o c..., tu é malandro e vai para a caçapa do camburão.
Fui atirado na mala do camburão como bandido, algemado, porém, com o celular no bolso e os três policiais do CORE da Policia Civil do Estado do Rio de Janeiro, dizendo que no máximo eu deveria ser "juiz arbitral ou de futebol". Temendo pela vida, por incrível que pareça me veio aquela frase de Dante, da sua obra "Divina Comédia": "Abandonai toda a esperança, vóis que entrais aqui". Então, sem perder as esperanças, peguei o celular do bolso mesmo algemado e liguei para a assessoria de segurança da Justiça Federal informando a situação, bem baixinho, e que não sabia se seria levado para DP, pedindo para acionar a PM e localizar a viatura do CORE que estava circulando pela Lapa comigo jogado algemado na mala.
Após a ligação, disse-lhes uma única coisa, ainda na viatura. "Vocês estão cometendo crime, ao que escutei dos três, aos risos: "juiz federal andando com esse chapéu igual a malandro. Até parece. Se você for mesmo juiz, a gente vai chamar a imprensa, pois juiz não pode andar como malandro."
Na delegacia, as gracinhas dos policiais continuaram: "Olha o chapéu do malandro". Então eu disse, já me sentindo em segurança: "Vocês querem que eu tire o chapéu e vista terno e gravata?"
O fato é que já na presença do delegado as algemas foram retiradas e, vinte minutos depois, um dos policiais de preto vem ao meu encontro e me pede: "Excelência, desculpas, nos agimos mal, podemos deixar por isso mesmo?" Respondi: "Primeiro. Não me chame de Excelência, pois até há pouco vocês me chamavam de malandro. Segundo. Não, não pode ficar por isso mesmo. Como é que vocês tratam assim as pessoas na rua, como se fossem bandidos. Terceiro. Vocês três não honram a farda que estão vestindo. Quarto. Desde a abordagem policial agi apenas como cidadão, no que fui desrespeitado e, depois de ter me identificado como juiz federal, fui mais ainda, logo, um crime de abuso de autoridade seguido de outro de desacato.
Depois do circo montado pelo próprio agente do CORE Cristiano, que ligara do interior da DP para os repórteres, de forma incessante, talvez temendo que ele e seus dois colegas de farda preta fossem presos por mim no interior da DP, decidi não fazê-lo porque em nada prejudica a instauração de procedimento administrativo na Corregedoria da Policia Civil, bem como a ação penal por abuso de autoridade e desacato, sendo desnecessário mencionar o dano à minha pessoa, como cidadão e magistrado.
Pensei, por fim: "Se como juiz federal fui ameaçado por três homens de fardas pretas com pistolas automáticas, algemado e jogado como um bandido na mala de um camburão, simplesmente por tê-los repreendido, de forma educada, como convém a qualquer pessoa de bem, o que aconteceria a um cidadão desprovido de autoridade e de conhecimento dos seus direitos?" Duas coisas são certas, de minha parte: Não permitirei nada "passar" em branco, pois são fatos sérios e graves que partiram daqueles que têm o dever de zelar pela segurança da sociedade e, no próximo carnaval, não usarei o presente da namorada, o tal "chapéu". É perigoso. Pode ser coisa de malandro.
Roberto Schuman - Cidadão e Juiz Federal no Estado do Rio de Janeiro
*****************************************************************************
Os guerrilheiros louvam a atitude do Juiz, que recebeu apoio de ministros, AMERJ, CNJ, OAB/RJ, ANAMATRA, AJUFE e mais um monte de siglas que pouco significam para a população. Porém, segue a patética passagem da nota de desagravo da AJUFE, que justifica com uma tal Lei Orgânica da Magistratura (Loman), que estabelece privilégios aos juízes, os diferenciando ainda mais do cidadão comum. Os Guerrilheiros clamam: "Foda-se a Loman":
"A Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Loman) estabelece que juízes não podem ser presos sem ordem escrita do Tribunal do qual fazem parte, a não ser em caso de flagrante e, ainda assim, quando se trate de crime inafiançável. Mesmo nesses casos, para evitar arbitrariedades como a registrada nesse episódio, o policial tem que, imediatamente, comunicar o fato ao tribunal ao qual o magistrado é vinculado e colocá-lo à disposição do presidente do tribunal".
Um jeitinho cá, outro acolá!

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
As pupilas do senhor reitor da UnB

5 - Sugiro aos órgãos investigadores que dêem uma olhada na mudança do pilantra e que arrumem um mandato para vasculhar a nova residência;
George Orwell se revira no túmulo

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
Polícia Militar Goiana: um exemplo para a sociedade (dos imbecis)
2008: Já acabou o ano que não começou

Primeiro semestre dará espaço para uma inócua CPI dos Cartões Coorporativos e no segundo semestre, deputados e senadores voltarão para suas bases para as campanhas das eleições municipais.
domingo, 10 de fevereiro de 2008
Bangladesh não é aqui

O assunto não poderia ser mais original: prostituição. Ao ler o libelo literário, descobri que por lá, mais exatamente na cinzenta e empoeirada cidade de Goalundo Ghat, 1,6 mil mulheres e crianças vendem serviços sexuais para mais de três mil homens todos os dias, e por preços módicos, muitas vezes suficientes apenas para alimentar a si e a alguns filhos.
Em Bangladesh, as profissionais do sexo sofrem com a discriminação, e muitas vezes, ao engravidarem, torcem para que seja de meninas, já prevendo o lucro futuro com a entrada das filhas nesta carreira profissional. Pelo visto, algo único e genuinamente bangladeshiniano!!!
Dica para as prostitutas de Bangladesh que sonham em trocar de vida: não se mudem para o Brasil! Por aqui, a coisa pode ser pior. Ao contrário de vocês, em um dos maiores paraísos sexuais da Terra, vossa profissão é tida como criminosa, o que piora - e muito - o exercício de vosso labor. Além disto, não possuímos uma organização como a Bangladesh Women's Health Coalition (BHWC), que, além de defender vossos direitos e viabilizar campanhas educativas de sexo seguro, promove o badalado prêmio de "Melhor Cafetina" para os destaques do ramo.
Seja em Fortaleza ou em qualquer outra cidade do Brasil, profissionais do sexo apanham da polícia, são exploradas por todo mundo e ainda são discriminadas de forma revoltante, todos os santos dias. Pra piorar, estas coisas nunca viram notícia no jornal de domingo.
sábado, 9 de fevereiro de 2008
Cartões corporativos: "porque a vida é agora"

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
Quanto custa uma jornalista do Correio Braziliense?

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
Psicodelia parlamentar

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008
Turismo Sexual: Venha para o Brasil!

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
Beto Carrero morreu!!

terça-feira, 29 de janeiro de 2008
Don't cry for me, Argentina!

Morra Niemeyer!

Você que tanto fez pela humanidade, palácios, bibliotecas, igrejas, museus aos montes, fez até a sede na ONU em Nova Iorque, poderia fazer um último favor aos brasileiros: Morra!
Admiro a sua trajetória, mas ninguém precisa viver mais de 100 anos. Até relevaria caso sua existência fosse benéfica, mas não é. Toda vez que você desenha algo com a sua mão trêmula e seus traços infantis, algum político acha que é a obra mais genial da arquitetura e gasta absurdos do dinheiro público pra construir suas bizarrices de concreto.
Não que políticos entendam de obra de arte. Eles simplesmente enxergam os seus desenhos no papel higiênico feitos em momentos de reflexão sanitária como mais uma maneira de desviar recursos públicos. Comecei a pensar nos benefícios de sua morte quando o então governador Joaquim Roriz prometeu concretizar alguns de seus desenhos na Esplanada dos Ministérios. Em troca, você fez propaganda política para o governador.
Chega de concretos, chega de monumentos suntuosos, chega de igrejas (aliás, como comunista e ateu declarado, você nem deveria se prestar a tal papelão eclesiástico), chega de dinheiro público! Você já transformou uma cidade jovem como Brasília em seu museu particular, que apesar de nova, tudo cheira a velho. Acredito piamente que um dos motivos do alto índice de suicídio em Brasília é incentivado pela sua arquitetura fria e sem janelas.
Mude-se para Cuba e morra tranqüilo, sem mandar nenhum desenho bizarro para nossos políticos. Aliás, em Cuba, acabaram de inaugurar um monumento de 9,5 toneladas que você criou, representando a luta contra o monstro do imperialismo (imagem). Lindo! O meu sobrinho que está por nascer não faria melhor!
Seus prédios não funcionam, não tem utilidade e são caros demais. De acordo com especialistas, suas bizarrices são assinadas com preço 30% acima do mercado. Esta semana a revista “Isto É” publicou uma reportagem com o título: “O Niemeyer que deu Errado”. Sobre o Museu Nacional construído por Roriz, o jornal “New York Times” concluiu: “É uma desonra para um país como o Brasil e desconfortável para a arte”. De acordo com o professor de arquitetura da UnB, Frederico Flósculo: “A biblioteca e o museu são fabulosamente ruins. O museu parece mais uma colina de material de construção, tudo por dentro e por fora é malfeito. A biblioteca é caso de Procon”.
Está vendo Niemeyer! Já não sou voz que clama no deserto. Quem gosta de seus desenhos são os políticos que desviam recursos. Tenho notícias que o senhor irá projetar um teatro, uma casa multimídia e a nova sede da embaixada do Brasil em Cuba. Por favor Niemeyer, morra e não deixe nenhum rabisco de herança. Você já fez o suficiente, agora morra! Ou mude-se pra Cuba, que daria no mesmo.
Pelo fim da hipocrisia: maconha vendida em máquina automática

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
Os melhores Prefeitos do Brasil

Estamos bem representados

Notícias sensacionalistas, mulheres nuas, fofocas, futebol e, quem diria, até mesmo uma noticia de economia sobre investimentos estrangeiros (5º mais acessado da FSP), estão listados como as notícias mais acessadas.
O nosso interesse por política continua a ser tão patético quanto nossos políticos.
13 a menos?

Os Bancos e o Povo

terça-feira, 22 de janeiro de 2008
Continuem Cuspindo!

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
Cuspam Neles!



Sim, o esporte bretão, ópio das massas e passatempo principal do brasileiro começou a acabar. O evento que marca este fim, não poderia ser diferente, iniciou-se em Brasília. Fundou-se o lastimável Legião Futebol Clube.
Legião está na primeira divisão do campeonato brasiliense e é inspirado na banda Legião Urbana. Não sei nem se o Renato Russo entendia de futebol, acho que ele gostava mesmo era de vôlei ou ginástica olímpica. Independentemente disto, o pior do Legião não vem do time, mas sim da arquibancada. O pior do Legião é a sua torcida.
Engomados, de óculos Ray Ban e camisas engomadas acostumados com o jeito VIP de ser de Brasília. No site do clube, o Legião, antes de se colocar como um time, se apresenta como uma “marca”de respeito. Isso mesmo, uma marca pra poder se diferenciar do resto, da ralé, da escória da pobreza. Assim como eles fazem com os carros e roupas.
Ainda no site do clube, o Legião promete resgatar “o prazer de se ir ao estádio, com o mesmo conforto e segurança que se vai ao teatro”. Um torcedor comum, ralé, não tem dinheiro pra pagar 80 reais pra ir a um teatro (40 reais a meia – para estudantes- , mas o torcedor normal também não tem dinheiro pra estudar, e se tivesse, também não teria os 40 reais). Vou copiar e colar o texto do site para dar uma noção do absurdo:
“Os torcedores são recepcionados com sinalização na área externa do estádio, loja de produtos oficiais e venda de ingressos, túnel inflável personalizado para entrada do público, bar/lounge temático, cadeiras com protetores higiênicos personalizados, serviço de manobrista opcional, segurança, serviço de som ambiente para informações, sorteios e música nos intervalos, limpeza contínua dos banheiros, e muita segurança em um ambiente familiar”.
O túnel inflável e cadeiras com protetores higiênicos nos dá uma noção perfeita do contato que os almofadinhas do Legião se permitem com o povo. Porém, o site pondera que tudo isso pode ser conseguido por um preço ao alcance de todos: R$ 540,00 e você já pode ser um "torcedor diamante". Porém, para os menos VIPS, existem as opções "torcedor ouro" e "torcedor bronze".
Em defesa do futebol, para que ele nunca perca sua essência, a única reação pacífica e imaginável possível que um ser humano que se preze deve ter ao encontrar com alguém vestindo a camisa Pólo do time do Legião é uma cusparada. Tirem o escarro do fundo da alma dos espíritos tuberculosos e cuspam na camisa do engomadinho. Isto é, se o túnel inflável personalizado deixar...
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
Ouro de Tolo

Movimento "Foda-se Madeleine!"


Mas a imprensa precisa vender. A história de Madeleine, o chaveiro da Madeleine, a boneca de brinquedo inspirada em Madeleine, o vídeo pornográfico de Madeleine...pois eu digo: Foda-se Madeleine!
Nada contra a pirralha, e sim com a indústria sensacionalista e alienante que orbita nesta menina. Enquanto isso, a imprensa não publica nenhuma notícia sobre as centenas de desaparecidos negros, pobres e marginalizados. O jornal britânico “The People” até encomendou uma foto projetando a aparência de Madeleine nos dias de hoje. Gastaram dinheiro à toa. Eu faria isso de graça. A aparência dela está logo acima. Foda-se Madeleine!
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
Barbudo Pedófilo

O garoto cresceu, envelheceu, ficou mais gordo ainda e deixou a barba branca crescer. Na verdade era uma barba mais pra amarelada, aquele amarelo cheirando a nicotina sustentado pela sua vida desregrada. Apesar de não ser o Michael Jackson, nutria a mesma fixação e apreço por criancinhas. A pedofilia era um hábito cultuado em seu dia-a-dia. Para atrair um garotinho (a) o velho barbudo dava brinquedinhos e doces ao infante desejado. As crianças, em sua grande maioria eram pobres, miseráveis, sem donos (pais) e sem pedigrees (sobrenome). O velho gordo e pedófilo traçava todas, sem dó nem piedade, saciando sua sanha sexual fedorenta.
Certa feita, um grupo de empresários de um refrigerante ainda famoso viu o velho escroto em ação. Ele tentava fisgar com presentes e guloseimas crianças de um bairro pobre. Eles achavam que aquele homem poderia ser vendido e com isso, gerar algum lucro para a empresa. De fato, eles vendiam tudo, vender era (ainda é) a especialidade deles. Não interessa que não tenha valor, eles agregam; não interessa que não tenha utilidade, eles inventam. O fim era sempre o mesmo: Lucro.
Foi feita uma proposta irrecusável ao velho glutão. “Veste essa fantasia vermelha e coloca um chapéu ridículo, o resto, deixa com a gente”. Em troca, os empresários transformaram o velho pedófilo e filha da puta num ser cultuado e desejado pelas crianças cristãs. Teriam que ser crianças cristãs, pois o velho sempre nutriu o sonho de um dia ser padre e poder viver cercado de coroinhas. Crianças hindus, budistas e muçulmanas eram desprezadas pelo velho. O velho passou a se chamar Santa Claus, ou Papai Noel, aqui no Brasil. Todas as crianças cristãs bem criadas, com pedigrees, desejam que o Papai Noel (Santa!) as visitem no dia em que supostamente Jesus Cristo nasceu. Porém, na Favela Baixa do Sapateiro, no conjunto de favelas da Maré, na Zona Norte do Rio de Janeiro, a história é diferente. No domingo (16/12), o Helicóptero com Papai Noel foi recebido a balas de fuzil. Santa Claus prefere acreditar que erraram os tiros, eu prefiro pensar que era só um aviso. Na favela, Santa Calus aparece de saco vazio e todos sabem as reais intenções de Papai Noel.
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
O melhor travesseiro do mundo

Placa energética púrpura (ou, sobre a picaretagem não ter limites)

Mega esquema

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
Ode à miséria moral

terça-feira, 20 de novembro de 2007
Concentração Nacional dos Piores Bandidos

Curioso é saber que os inquéritos são tratados pelo Supremo como “segredo de justiça”, sendo de difícil acesso para a população. Contudo, temos facínoras de todas as espécies, eleitos e indicados para todas as instâncias. Deputados, senadores e ministros de quase todos os partidos e de quase todos os Estados (à exceção, macacos-me-mordam, de Alagoas). Temos políticos com o caráter que vai desde estelionatários à senhores de engenho, passando por seqüestradores e assassinos! Apenas alguns exemplos dos crimes:
Crime contra a honra, injúria, difamação e calúnia.
Crime contra a pessoa, liberdade individual, seqüestro e cárcere privado.
Crime contra a liberdade pessoal, redução a condição análoga à de escravo.
Crime contra a pessoa, vida, homicídio.
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
Poesia de Guerrilha
terça-feira, 13 de novembro de 2007
Nepotismo é pouco

Esposas
José Dirceu, Ministro-chefe da Casa Civil
domingo, 11 de novembro de 2007
Microcosmo do pensamento paulista

A definição da palavra “estereótipo” sempre vem carregada de uma idéia preconcebida alimentada pela falta de conhecimento real do assunto. Infelizmente, poucos estereótipos são em vão. Muito se reclama do estereótipo que o americano médio faz do Brasil e do brasileiro. Difícil entender que a capital do Brasil não é Rio de Janeiro ou Buenos Aires, que não vivemos em árvores ou que aqui não andamos na calçada sambando envolto por mulatas. O estereótipo do americano “médio” é o texano. O texano vive em um estado conservador, republicano, rico (O PIB do Texas é semelhante ao do Brasil), e dificilmente acha que exista melhor lugar no mundo que os EUA (mesmo sem nunca terem saído de lá). O microcosmo do pensamento texano é o que representa o americano “médio” perante o mundo. Não precisa ser necessariamente um texano ao estilo George W. Busch (que certa vez perguntou incrédulo ao ex-presidente FHC, se no Brasil existiam negros), podendo até ser o californiano Ronald Reagan (que na realidade nasceu em Illinois), que em visita em terras tupiniquins, confundiu o nosso país com a Bolívia.
O microcosmo texano é a pecha que o americano “esclarecido” tem que se livrar. O brasileiro, por sua vez, também faz um estereótipo de si mesmo. Quem dita isso é o microcosmo do pensamento paulista, que está impregnado em todos os setores (economia, política, imprensa, universidades entre outros). O microcosmo paulista é a pecha que precisamos nos livrar. Uma pecha mesquinha, daquelas que não se importa com os outros, não se importa nem com a sua própria ignorância. Paulo Zottolo, presidente da Philips que menosprezou o estado do Piauí, é o típico representante do microcosmo paulista. O microcosmo paulista, predominante na nossa imprensa, mal sabe e nem quer saber se o Piauí fica no Norte ou Nordeste. O microcosmo paulista não se importa com a alcunha belicosa e separatista de gaúchos, nem com o estilo carioca de malandro e bon vivant. O microcosmo paulista é mesquinho e só pensa em si mesmo. Não reconhece “o outro”e não enxerga “de fora”. Para o microcosmo do pensamento paulista, o lucro é a substantivo principal em detrimento das relações afetivas. Nelson Rodrigues certa feita parodiou que “o pior tipo de solidão é a companhia de um paulista”. É verdade. Nenhum paulista reclamou porque paulistas não se identificam nem com eles mesmos, reconhecem somente o dinheiro ou o que eles consideram sucesso profissional. O brasileiro precisa perder o microcosmo do pensamento paulista, a imprensa também.
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
É só alegria...

A CPMI do Futebol, como já era chamada nos bastidores do Parlamento, obteve apenas 168 assinaturas de deputados, três a menos do mínimo exigido: 171. Para Silvio Torres (PSDB-SP), principal defensor da CPMI na Câmara, as pressões da CBF deram resultado. Não obstante, a bancada da bola - deputados alinhados politicamente com a CBF - evitou festejar efusivamente o arquivamento. Mas comemorou o resultado, assim como comemorara o arquivamento da CPI da Nike, que indiciaria a "fábrica de milionários" chamada CBF. Mais um episódio triste que deixará impune muita gente, que segue enriquecendo!
Exército de um homem só

segunda-feira, 5 de novembro de 2007
Brasília, capital do suicídio

Os maiores índices internacionais de desenvolvimento social acompanham os maiores índices de suicídio (ver países nórdicos). No Brasil não parece ocorrer diferente, já que Brasília (Plano Piloto) possui o maior IDH do país. Mas, e daí? Por lá falta Sol, por aqui falta Calor! E humano, o que é pior...
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
A versão carioca da volta do nazismo: eugenia neles!

“Você pega o número de filhos por mãe na Lagoa Rodrigo de Freitas, Tijuca, Méier e Copacabana, é padrão sueco. Agora, pega na Rocinha. É padrão Zâmbia, Gabão. Isso é uma fábrica de produzir marginal”, ressaltou o governador. A Embaixada do Gabão anunciou que divulgará nota de repúdio às declarações de Cabral.
Não obstante, o mau-caráter do Ministro da Justiça apóia as ações do governo carioca de “extermínio” da "criminalidade". E, aproveitando, ainda destilou seu veneno para os acadêmicos e intelectuais, com um discurso absolutamente coerente com o pensamento reacionário e de extrema-direita comum na época da ditadura:
“Não há mais que se falar naquela postura meditativa e acadêmica sobre o crime organizado. Tem que ir para o confronto. As formas estão corretas. Evidentemente, que isso dá um desconforto naquelas pessoas que academicamente querem enfrentar o problema e não o fizeram. A leniência e o afastamento do problema levaram à situação que nos encontramos”, afirmou o outro nazista.
Como é que pessoas deste escalão conquistam cargos tão importantes? Imagine-se uma mãe negra, pobre, moradora de alguma favela, tendo seu filho em algum hospital público do Rio? Daqui a pouco, você pode inclusive morrer “acidentalmente”, para poupar tempo e dinheiro público.